Alô, volume morto, se prepara que São Paulo está chegando aí de novo



Como o paulista parece que aprovou a experiência de beber água do volume morto, elegendo Alckmin no primeiro turno e dando a ele o prêmio de "gestor hídrico", por levar a água barrenta até o consumidor, pode haver bis da experiência no ano que vem. Quem alerta é secretário executivo do Consórcio PCJ, Francisco Carlos Castro Lahóz.

O volume de armazenamento de água no Cantareira, destacou Lahóz, está muito próximo hoje do de 2013, ano anterior ao da crise. “Quando adentramos de 2013 a 2014, o Sistema Cantareira estava com 30% de sua capacidade. De 2017 para 2018, estamos com aproximadamente 40%. Pelo acumulado de precipitações abaixo da média histórica e pelo acumulado da falta de reposição do lençol freático, temos uma situação hoje, no Sistema Cantareira, de 43% [de volume de armazenamento] quando o desejado seria que ele estivesse acima de 70%.”
Com esse volume, o Cantareira se encontra hoje na faixa 2, de atenção para desabastecimento. “A próxima faixa é a 3, de alerta. E estamos muito mais próximos da de alerta que da normal”, disse Lahoz.
(...) “Os eventos climáticos extremos que verificamos nos últimos anos, somados à possibilidade de ocorrência de um La Niña, causam muita atenção, especialmente porque os cenários de 2013 estão se repetindo e com tendência de queda nos volumes de chuva. Também é preocupante o comportamento do consumo de água, que, nos últimos dois anos, voltou a aumentar, depois de ter diminuído e se mantido estável por causa da crise hídrica”, disse José Cezar Saad, coordenador de projetos do Consórcio PCJ e responsável pelo Programa de Monitoramento das Águas. [Fonte: Agência Brasil]
O governo Alckmin e a Sabesp, como daquela vez, dizem que não é para o paulista se preocupar, que está tudo sob controle.


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