Padrinho de casamento de Moro teria pedido dinheiro a acusado para 'aliviar' sentença na Lava Jato. Desculpa de Moro é hilária


A acusação e a defesa de Moro. Acusação:

Segundo a Folha, Rodrigo Tacla Duran, ex-advogado da Odebrecht, acusa o advogado trabalhista Carlos Zucolotto Jr. “de intermediar negociação paralela com a força-tarefa da Operação Lava Jato”.
O advogado trabalhista teria pedido 1/3 de honorários em pagamentos “por fora” para ajudar a diminuir a pena e a multa estipuladas no acordo de delação premiada.
Zucolotto é amigo pessoal de Sérgio Moro e, conforme a Folha, foi padrinho do casamento do juiz titular da 13ª Vara Federal de Curitiba e sócio da mulher de Moro, Rosângela Wolff. [Fonte: 360]
A defesa de Moro [destaques em negrito são meus]:

Sobre a matéria ‘Advogado acusa amigo de Moro de intervir em acordo’ escrita pela jornalista Mônica Bérgamo e publicada em 27/08/2017 pelo Jornal Folha de São Paulo, informo o que segue:
  • o advogado Carlos Zucoloto Jr. é advogado sério e competente, atua na área trabalhista e não atua na área criminal;
  • o relato de que o advogado em questão teria tratado com o acusado foragido Rodrigo Tacla Duran sobre acordo de colaboração premiada é absolutamente falso;
  • nenhum dos membros do Ministério Público Federal da Força Tarefa em Curitiba confirmou qualquer contato do referido advogado sobre o referido assunto ou sobre qualquer outro porque de fato não ocorreu qualquer contato;
  • Rodrigo Tacla Duran não apresentou à jornalista responsável pela matéria qualquer prova de suas inverídicas afirmações e o seu relato não encontra apoio em nenhuma outra fonte;
  • Rodrigo Tacla Duran é acusado de lavagem de dinheiro de milhões de dólares e teve a sua prisão preventiva decretada por este julgador, tendo se refugiado na Espanha para fugir da ação da Justiça;
  • o advogado Carlos Zucoloto Jr. é meu amigo pessoal e lamento que o seu nome seja utilizado por um acusado foragido e em uma matéria jornalística irresponsável para denegrir-me; e
  • lamenta-se o crédito dado pela jornalista ao relato falso de um acusado foragido, tendo ela sido alertada da falsidade por todas as pessoas citadas na matéria.
Curitiba, 27 de agosto de 2017.
Sergio Fernando Moro

Desde quando não apresentar provas de uma acusação e ser acusado foragido é empecilho para que o senhor condene alguém, juiz Moro?

O presidente Lula foi condenado sem provas, exclusivamente pela delação de Leo Pinheiro, da OAS, que foi condenado por corrupção ativa e lavagem de dinheiro a 10 anos de 8 meses de prisão pelo próprio Moro.

O juiz tem até seu bandido de estimação, o doleiro Alberto Youssef, que já foi condenado por ele e ao mesmo tempo o ajudou com delações em dois rumorosos casos, o Banestado e agora a Lava Jato.

Só vale a palavra do bandido certo para acusar o réu que lhe convém, juiz Moro?


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